quinta-feira, 30 de abril de 2009

Bebida na Adolescência

Olá Queridas (os),
Ontem estive na reunião de escola dos meus filhos e nos foi passado este texto.
Achei interessante e repasso para voces.

Beijos e Fé Sempre!

Pesquisas recentes constatam que o álcool é a droga mais usada por adolescentes.
O pior é que o consumo vem aumentando, principalmente entre os mais novos e meninas: quase metade dos joves de 12 a 17 anos já usou bebida alcoólica.
Nos anos 1980, o consumo iniciava-se entre os 16 e 17 anos. Atualmente, ocorre entre os 12, 14 anos, e o uso frequente tem crescido. Por que os jovens tem bebido cada vez mais cedo?
Vamos levantar hipóteses e refletir a respeito a fim de nos responsabilizarmos pela questão. Em primeiro lugar, a presença da bebida alcoólicas na vida dos jovens é vista poe eles como corriqueira e inofensiva. Muitos acham que o problema surge apenas com a a ingestão em demasia, quando se tornam inconvenientes ou se aproximam do que eles chamam de "PT" (perda total) - perda dos sentidos ou coma. Contribuem muito para essa percepção os belos comerciais de bebidas. Mais do que um produto, vendem um estilo de vida almejado pelos jovens: beleza, alegria, popularidade, azaração, etc. Aliado a eese poderoso instrumento, surge outro muito eficaz: o aval dos pais. Muitos adultos acreditam que oferecer bebida aos filhos em casa é uma atitude aconselhável e dão festas para os menores nas quais permitem que haja bebidas, por exemplo. Aliás, para muitos jovens, faz parte das festas o ritual do "esquenta": antes do evento, reúnem-se em pequenos grupos para beber para beber na casa de um deles. Sei de casos, inclusive, em que os pais que recebem os amigos do filho participam do momento festivo introdutório ou em locais públicos, com bebidas trazidas de casa ou compradas em supermercados. Aí está outro fator que leva os jovens a crerem que a ingestão de bebida alcoólica é inofensiva: apesar de sua venda ser proibida a menores de 18 anos, a lei não é respeitada. Muitos estabelecimentos comerciais - notadamente supermercados- as vendem sem pedir documentos aos jovens e muitos adultos aceitam o pedido deles para passar a bebida em sua compra. Eu já fui abordada em um supermercado por três adolescentes que pediram que eu colocasse duas garrafas de vodca em minha esteira. Diante da recusa, pediram para outra pessoa e foram atendidos. Os jovens bebem, entre outros motivos, porque o álcool provoca euforia, desinibição e destrava os mais tímidos. Mas, depois, afeta a coordenação motora, os reflexos e o sono, além de interferir na percepção do que o jovem considera certo e errado. Já conversei com garotas que tiveram a primeira experiência sexual sob efeito do álcool e se arrependeram. Os mesmos pais que ensinam o filho a beber não o ensinam sobre os cuidados que podem reduzir seus efeitos, como alimentar-se bem antes, não misturar diferentes tipos de bebidas e ingerir muita água. Os menores de 18 anos sempre encontrarão maneiras de transgredir as proibições do uso de bebida alcoólica. E talvez, esse seja nosso maior equívoco.

Rosely Sayão é psicóloga e autora de "Como Educar Meu Filho?"

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Para Refletir

Olá amigos,

Resolvi me expressar de modo mais claro e consistente com aquilo que creio como cristão. Dê uma lida, reflita, e, se achar importante, mude sua atitude. Ajude outros a compreenderem o que a Palavra ensina sobre nossa postura a respeito do Planeta Terra.

Acredito que já passou da hora de pensarmos sobre a nossa atitude em relação ao planeta, e por isso quero dar-lhe uma perspectiva bíblica sobre o assunto. Muitos cristãos se valem da esperança da volta de Jesus, para justificarem a sua atitude de poluidores e relapsos. Eles agem ou pensam assim: “Como Jesus vai voltar e restaurar todas as coisas, então não precisamos cuidar do planeta hoje”. Veja algumas considerações:

1) A Terra não é nossa (Sl 24.1), não podemos fazer com ela o que quisermos.

Tudo pertence ao Senhor. Assim como você não entra na casa de outra pessoa e sai quebrando tudo, nós não podemos destruir nem permitir a destruição daquilo que pertence ao Senhor.

2) Somos mordomos até a volta do Senhor (Gn 1.28).

Ele nos disse para dominarmos, e não destruirmos. Se somos mordomos, temos que cuidar e preservar. Um dia teremos que prestar contas da administração dos recursos naturais e do cuidado com aquilo que nos foi dado.

3) Nossos filhos vão desfrutar ou sofrer as conseqüências de nossas ações hoje (Pv 13.22).

A previsão de falta de água, aquecimento global, falta de alimentos, fenômenos climáticos destruidores, vai atingir em cheio a próxima geração. Nossos filhos e netos não viverão em paz com a natureza, se não tomarmos uma posição agora.

4) Amar ao próximo é um mandamento do Senhor (Mc 12.31).

Se a minha atitude, somada à de outros milhões, contribui para causar destruição no planeta, enfermidades, envenenamento, morte de animais e ecosistemas, transmissão de bactérias, deformações físicas, alterações genéticas, pobreza, escravidão, extinção de espécies, etc., então eu não estou amando o próximo, e nem a mim mesmo.

5) O “ladrão” veio para roubar, matar e destruir (Jo 10.10).

O nosso descuido com a natureza coopera diretamente com o projeto de satanás de destruição daquilo que foi criado em perfeição por Deus. O descaso com a natureza é uma aliança com satanás, que começou com o pecado e termina na morte. A morte de tudo e de todos. Fico triste ao observar a quantidade de cristãos que dizem resistir a satanás, mas fazem uma aliança com ele para a destruição de tantas formas de vida e seres humanos. Jesus veio para que tenhamos a vida abundante e plena, tanto aqui como na eternidade. Que tipo de vida teremos se não preservarmos o nosso planeta?

Sem querer ser um “ecochato”, nem um “biodesagradável”, mas apenas um cristão, é que lhe apresento minha preocupação. Obrigado por ler. Que seja um novo tempo sobre a sua vida. Abraços a todos,

Pr Rawlinson Rangel